FULGOR DE SONHO
De tudo o que já me
deu
agradeço à vida o sonho
da rosa que não ganhei.
Minha mão não alcançou
a estrela que desejei
Seu fulgor o sonho inventa
invisível no meu peito.
O navio embandeirado
que espero desde criança
está custando a chegar.
Não faz mal, canta o meu sonho,
as águas que ele navega
sabem a sal de esperança.
Nada perdi...Como posso
perder o que nunca tive?
Vivo a vida do meu sonho,
meu sonho de sonho vive.
agradeço à vida o sonho
da rosa que não ganhei.
Minha mão não alcançou
a estrela que desejei
Seu fulgor o sonho inventa
invisível no meu peito.
O navio embandeirado
que espero desde criança
está custando a chegar.
Não faz mal, canta o meu sonho,
as águas que ele navega
sabem a sal de esperança.
Nada perdi...Como posso
perder o que nunca tive?
Vivo a vida do meu sonho,
meu sonho de sonho vive.
Thiago de Mello, Campo
de milagres, 1998.
FULGOR DE SUEÑO
De todo lo que me dio
a la vida debo el sueño
de la rosa que perdí.
Mi mano nunca alcanzó
la estrella que deseé.
El sueño crea el
fulgor
imperceptible en mi
pecho.
El navío engalanado
que espero desde la
infancia
está tardando en
llegar.
No importa, canta mi
sueño,
las aguas por que él
navega
saben a sal de
esperanza.
Nada perdí...¿Cómo
puedo
perder lo que nunca
tuve?
Vivo la vida en mi
sueño,
(Versión de Pedro
Casas Serra)
Precioso, Pedro. Me ha gustado mucho, me gusta más y más cada vez, cuando regreso a leer y encuentro más poemas de Thiago de Mello. Éste también me ha seducido.
ResponderEliminar¿Será la primavera que avisa?
Un abrazo fuerte.
Es posible, Candela, pero también que esté próximo a tu sensibilidad.
ResponderEliminarUn abrazo.