domingo, 28 de septiembre de 2014

"A canção da vida", de Mario Quintana (Esconderijos do Tempo, 1980)

A vida é louca
a vida é uma sarabanda
é um corrupio...
A vida múltipla dá-se as mãos como um bando
de raparigas em flor
e está cantando
em torno a ti:
Como eu sou bela
amor!
Entra em mim, com em uma tela
de Renoir
enquanto é primavera,
enquanto o mundo
não poluir
o azul do ar!
Não vás ficar
não vás ficar
aí...
como um salso chorando
na beira do rio...
(Como a vida é bela! como a vida é louca!)

Mario Quintana (Esconderijos do Tempo, 1980)



LA VIDA ES LOCA

La vida es loca
la vida es una zarabanda
un carrusel...
La vida múltiple se da las manos como una bandada
de muchachas en flor
y está cantando
en torno a ti:
¡Qué bella soy
amor!
Entra en mí, como en una tela
de Renoir
mientras es primavera,
¡mientras el mundo
no contamina
el azul del aire!
No te quedes
no te quedes
ahí...
como un perejil llorando
a la orilla del río...
(¡Qué bella es la vida! ¡y qué loca!)

Mario Quintana (Esconderijos do Tempo, 1980)
(Versión de Pedro Casas Serra)

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