VOLTO
ARMADO DE AMOR
Volto
armado de amor
para trabalhar cantando
na construção da manhã.
Amor dá tudo o que tem.
Reparto a minha esperança
e planto a clara certeza
da vida nova que vem.
Um dia, a cordilheira em fogo,
quase calaram para sempre
o meu coração de companheiro.
Mas atravessei o incêndio
e continuo a cantar.
para trabalhar cantando
na construção da manhã.
Amor dá tudo o que tem.
Reparto a minha esperança
e planto a clara certeza
da vida nova que vem.
Um dia, a cordilheira em fogo,
quase calaram para sempre
o meu coração de companheiro.
Mas atravessei o incêndio
e continuo a cantar.
Ganhei sofrendo a certeza
de que o mundo não é só meu.
Mais que viver, o que importa
(antes que a vida apodreça)
é trabalhar na mudança
de que é preciso mudar.
Cada um na sua vez,
cada qual no seu lugar.
de que o mundo não é só meu.
Mais que viver, o que importa
(antes que a vida apodreça)
é trabalhar na mudança
de que é preciso mudar.
Cada um na sua vez,
cada qual no seu lugar.
Thiago
de Mello, Mormaço na
floresta,
1981.
REGRESO ARMADO DE AMOR
Regreso armado de amor
para trabajar cantando
en la obra del mañana.
El amor da cuanto
tiene.
Distribuyo mi esperanza
y cultivo la certeza
de que viene nueva
vida.
Un día, la sierra en
llamas,
casi acallaron por
siempre
mi alma de compañero.
Pero atravesé el
incendio
y continúo cantando.
Gané en el dolor
certeza
de que el mundo no era
mío.
Más que vivir, lo que
importa
(antes que la vida
acabe)
es trabajar en el
cambio
de que es preciso
cambiar.
Cada uno en su momento,
(Versión de Pedro
Casas Serra)
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