CONFIDÊNCIA PARA SER GRAVADA NA LÂMINA DA ÁGUA
Caminho bem na minha
solidão,
porque sei de mim mesmo o que perdi.
Não tenho mais precisão de mentir,
enfrento cara a cara o desamor
que mal me disfarcei. Não fui capaz
de ser o que sonhei, Fiquei aquém
das palavras ardentes que inventei
para que um dia triunfasse o amor.
Porque não dei com medo de perder,
o diamante mais puro no meu peito,
inútil de fulgor se consumiu.
porque sei de mim mesmo o que perdi.
Não tenho mais precisão de mentir,
enfrento cara a cara o desamor
que mal me disfarcei. Não fui capaz
de ser o que sonhei, Fiquei aquém
das palavras ardentes que inventei
para que um dia triunfasse o amor.
Porque não dei com medo de perder,
o diamante mais puro no meu peito,
inútil de fulgor se consumiu.
Thiago de Mello, Num
Campo de Margaridas,
1986.
CONFIDENCIA PARA SER
GRABADA EN LA LÁMINA DEL AGUA
Camino bien por mi
soledad,
porque sé lo que perdí
de mí.
No tengo más necesidad
de mentir,
enfrento cara a cara el
desamor
que me cubrió mal. No
fui capaz
de ser lo que soñé,
Quedé a este lado
de las llameantes
palabras que inventé
para que el amor
triunfase un día.
Pues no lo di con miedo
de perderlo,
en mi pecho el diamante
más puro,
Thiago de Mello, En
un campo de margaritas, 1986.
(Versión de Pedro
Casas Serra)
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