SONHO DOMADO
Sei que é preciso sonhar.
Campo sem orvalho, seca
a frente de quem não sonha.
Quem não sonha o azul do voo
perde seu poder de pássaro.
A realidade da relva
cresce em sonho no sereno
para não ser relva apenas,
mas a relva que se sonha.
Não vinga o sonho da folha
se não crescer incrustado
no sonho que se fez árvore.
Sonhar, mas sem deixar nunca
que o sol do sonho se arraste
pelas campinas do vento.
É sonhar, mas cavalgando
o sonho e inventando o chão
para o sonho florescer.
Campo sem orvalho, seca
a frente de quem não sonha.
Quem não sonha o azul do voo
perde seu poder de pássaro.
A realidade da relva
cresce em sonho no sereno
para não ser relva apenas,
mas a relva que se sonha.
Não vinga o sonho da folha
se não crescer incrustado
no sonho que se fez árvore.
Sonhar, mas sem deixar nunca
que o sol do sonho se arraste
pelas campinas do vento.
É sonhar, mas cavalgando
o sonho e inventando o chão
para o sonho florescer.
SUEÑO DOMADO
Sé que es preciso
soñar.
Campo sin rocío, seca
la frente de quien no
sueña.
Quién no sueña el
vuelo azul
pierde su poder de
pájaro.
La realidad de la
hierba
crece en sueño en el
sereno
para no ser hierba
sólo,
sino hierba que se
sueña.
No venga el sueño de
la hoja
si no crece introducido
en sueño que se hizo
árbol.
Soñar, mas sin dejar
nunca
que el sol del sueño
se arrastre
por las campiñas del
viento.
Es soñar, mas
cabalgando
el sueño e inventando
el suelo
(Versión
de Pedro Casas Serra)
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