TERCETOS DE AMOR
Só agora aprendi
que amar é ter e reter.
Foi quando te vi.
Vi quando a rosa se abriu.
Como a eternidade
pode ser tão fugaz?
Não sei quando é o mar,
ou se é o sol dos teus cabelos.
Tudo são funduras.
Na entressombra, o sabre
se estira na relva morna.
O nenúfar se abre.
Brilha um dorso: és tu.
Encontro no teu ventre
a explicação da luz.
que amar é ter e reter.
Foi quando te vi.
Vi quando a rosa se abriu.
Como a eternidade
pode ser tão fugaz?
Não sei quando é o mar,
ou se é o sol dos teus cabelos.
Tudo são funduras.
Na entressombra, o sabre
se estira na relva morna.
O nenúfar se abre.
Brilha um dorso: és tu.
Encontro no teu ventre
a explicação da luz.
TERCETOS DE AMOR
Ahora comprendí que
amar
es tener y retener.
Eso fue cuando te vi.
Lo vi cuando abrió la
rosa.
¿Cómo es posible que
sea
tan fugaz la eternidad?
Yo no sé cuando es el
mar,
o es el sol de tus
cabellos.
Es todo profundidad.
En penumbra, la catana
se alarga en la hierba
tibia.
El nenúfar se
entreabre.
Brilla un costado: eres
tú.
Hallo entonces en tu
vientre
Thiago de Mello, En
un campo de margaritas,
1986.
(Versión
de Pedro Casas Serra)
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