miércoles, 29 de octubre de 2014

"Do ideal", de Mario Quintana (A Cor do Invisível, 1989)

Como são belas
indizivelmente belas
essas estátuas mutiladas...
Porque nós mesmos lhes esculpimos
- com a matéria invisível do ar -
o gesto de um braço... uma cabeça anelada... um seio...
tudo o que lhes falta!

Mario Quintana (A Cor do Invisível, 1989)


DEL IDEAL

Que bellas son
inexplicablemente bellas
esas estatuas mutiladas...
Porque nosotros mismos las esculpimos
-con la materia invisible del aire-
el gesto de un brazo... una cabeza ausente... un seno...
¡todo lo que les falta!

Mario Quintana (A Cor do Invisível, 1989)
(Versión de Pedro Casas Serra)

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