POEMA
PERTO DO FIM
A
morte é indolor.
O que dói nela é o nada
que a vida faz do amor.
Sopro a flauta encantada
e não dá nenhum som.
Levo uma pena leve
de não ter sido bom.
E no coração, neve.
O que dói nela é o nada
que a vida faz do amor.
Sopro a flauta encantada
e não dá nenhum som.
Levo uma pena leve
de não ter sido bom.
E no coração, neve.
Thiago
de Mello, Faz escuro
mas eu canto,
1999.
POEMA CERCA DEL FIN
La muerte es indolora.
Lo que duele en ella es
la nada
que la vida hace del
amor.
Soplo la flauta
encantada
y no da ningún sonido.
Llevo una pena leve
de no haber sido bueno.
(Versión de Pedro
Casas Serra)
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