O
PÃO DE CADA DIA
Que o pão encontre na boca
o abraço de uma canção
construída no trabalho.
Não a fome fatigada
de um suor que corre em vão.
Que o pão do dia não chegue
sabendo a travo de luta
e a troféu de humilhação.
Que seja a bênção da flor
festivamente colhida
por quem deu ajuda ao chão.
Mais do que flor, seja fruto
que maduro se oferece,
sempre ao alcance da mão.
Da minha e da tua mão.
o abraço de uma canção
construída no trabalho.
Não a fome fatigada
de um suor que corre em vão.
Que o pão do dia não chegue
sabendo a travo de luta
e a troféu de humilhação.
Que seja a bênção da flor
festivamente colhida
por quem deu ajuda ao chão.
Mais do que flor, seja fruto
que maduro se oferece,
sempre ao alcance da mão.
Da minha e da tua mão.
Thiago
de Mello, Faz escuro
mas eu canto,
1966.
El PAN DE CADA DÍA
Que el pan encuentre en
la boca
el abrazo de un cantar
construido en el
trabajo.
Y no el hambre fatigado
de un sudor que corre
en vano.
Que el pan del día no
llegue
sabiendo a traba de
lucha
ni premio de
humillación.
Que sea bendita flor
festivamente tomada
por quien ayudó a la
tierra.
Más que una flor, sea
un fruto
que maduro se presenta
al alcance de la mano.
Thiago de Mello, Está
oscuro pero canto, 1966.
(Versión de Pedro
Casas Serra)
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